Em todas as vezes em que pensei em pedir um sinal,
Mal pude ver o quão estava cega em exigir isso.
Semáforos, canetas, sandálias, todos os sinais ali.
Simultaneamente harmonizando cada detalhe da perfeita imperfeição.
Sinais...
De que um tudo é uma constante mutação.
Acaso, sorte, destino...
Prevalece o nada, pois nada acontece por acaso...
Do pleno, surge o plano, de ser, ver e estar...
Energizando o dom, simbolizando aquilo, que transparece imaginar.
Do hoje, trago o ontem, do amanhã faço hoje...
O hoje é o eterno pra sempre, que muitos sonham em alcançar.
Todo dia é o mesmo dia, da mesma hora, do mesmo minuto, do mesmo segundo...
Mas os sinais, ah, esses sempre mudam, no mesmo instante, eles mudam.
Por isso acredite neles, pois de fato eles nunca falham...
